A adaptação para anime do mangá Uzumaki, de Junji Ito, tem sido a grande esperança dos fãs do mangaká. Afinal, todas as tentativas anteriores de adaptar as obras do mestre do horror foram decepcionantes. Mas, Uzumaki tem prometido ser um dos melhores animes do ano e, talvez, ele cumpra essa promessa.
A adaptação do Adult Swim estreou no sábado, dia 28 de setembro, e conseguiu 100% de aprovação no Rotten Tomatoes com cinco avaliações diferentes. As críticas a Uzumaki têm sido muito elogiosas a fidelidade da obra, a paleta de cores monocromáticas e a forma como capta a atmosfera do mangá.
Após passar por inúmeros adiamentos, pois deveria estrear em 2021, Uzumaki pode finalmente quebrar a maldição das adaptações de Junji Ito e se tornar não só um dos melhores mangás do autor, algo que já é, como também um dos melhores animes de terror psicológico do ano.
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Veja algumas críticas ao anime a seguir. A primeira é de Mat Jones, da IGN:
“Uma leitura única que é horripilante e tensa, mas equilibrada com bolsões de tolice exagerada. [...Um] trabalho que inclui deformações repugnantes de corpos e, inexplicavelmente, um capítulo sobre como às vezes seu novo corte de cabelo pode ser um pouco sexy demais.”
Já Isaiah Colbert, do Gizmodo, diz:
“A abordagem de Uzumaki pelo Adult Swim é totalmente inspirada por sua ideia inovadora de tornar o programa inteiramente em preto e branco, seu uso hipnotizante de captura de movimento e sua mistura de animação 3D e 2D. No que só pode ser descrito como rotoscopia encontra o toque visual noir característico do diretor Akira Kurosawa, a animação de Uzumaki lança um feitiço tão inebriante quanto a própria espiral, seja o redemoinho surreal de seus céus macabros em constante mudança no estilo Meia-noite em Paris, o balanço fascinante e o salto do cabelo de seus personagens e maneirismos expressivos, ou os close-ups extremos perturbadores conforme seu elenco desce à loucura.”
Isaiah Colbert ainda fala sobre as outras adaptações de mangás de Junji Ito:
“As adaptações de anime de Ito falharam em atender às expectativas no passado, em parte graças à sua fixação dogmática em ser uma recriação um-para-um dos painéis de mangá de Ito. [...] Além do mais, suas cores dessaturadas não apenas sugaram qualquer vida que restasse de sua apresentação visual, mas também anularam seu terror ao adicionar muito ruído visual que, no final das contas, os distraiu de sua execução.”
Fonte: Screenrant
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