Comentários

Recentemente, os fãs de Harry Potter têm sofrido muito nas mãos da criadora da obra, J. K. Rowling. A reputação da autora, que era admitida por sua história de vida, em que superou um relacionamento abusivo e se tornou uma das maiores escritoras de fantasia do mundo, foi destruída por ela própria, ao se tornar uma pessoa transfóbica. 

Muitos fãs que cresceram com Harry Potter ficaram desolados ao verem a decadência moral da escritora, que até mesmo tem usado o dinheiro obtido com sua obra para financiar grupos radicais preconceituosos. Mas, como abandonar uma obra que amamos tanto? 

Witch Hat Atelier
Reprodução/ Screen Rant

Você pode substituí-la por uma melhor. Existem inúmeras séries de fantasia fantásticas, muito bem escritas, com personagens e mundos encantadores e com autores que não são transfóbicos, ou que, pelo menos, nunca propagaram a transfobia nas redes sociais. 

E se pudéssemos recomendar um ponto de partida, seria o mangá Witch Hat Atelier, de Kamome Shirahama. A série não só tem um sistema mágico único que é baseado em lógica e arte, mas tem uma construção de mudo detalhada, que pode ser compreendida por qualquer leitor. 

Veja mais:

Segundo site Screen Rant:

“A magia opera por meio de glifos complexos desenhados com precisão, misturando elementos de caligrafia e ciência. Esta nova abordagem da magia mostra muita criatividade, fazendo com que o mundo da história pareça muito novo e interessante.” 

Então, se você quer uma mecânica mágica bem desenvolvida, diferente da subdesenvolvida de Harry Potter, Witch Hat Atelier, irá te deixar apaixonado.

A arte do mangá Witch Hat Atelier também leva sua construção de mundo a outro nível. Cada painel é cheio de ilustrações incrivelmente detalhadas, atraindo os leitores para um mundo encantador que é muito atraente. A arquitetura, as roupas e as paisagens exalam um senso de história e arte, fazendo o mundo parecer vivo.”

Reprodução/ Crunchyroll

Em sua história você também verá as consequências do uso indevido da magia, e, diferente do mundo de Harry Potter que frequentemente depende de tropos do bem contra o mal, Witch Hat Atelier nos mostra as áreas cinzentas do poder mágico.

E se o protagonista de Harry Potter tem a vantagem e privilégio de ter nascido com magia, em Witch Hat Atelier as coisas são diferentes:

Em sua essência, Witch Hat Atelier explora temas que são relacionáveis ​​a pessoas de todas as idades. A ênfase da história na criatividade e no aprendizado é um ótimo lembrete de que a magia, assim como o talento ou o sucesso, não é algo com que as pessoas nascem, mas algo pelo qual elas têm que trabalhar. Esta mensagem é especialmente importante no mundo de hoje, seja se a pressão para se destacar muitas vezes ofusca o valor da paixão. O mangá também discute a ética do poder enquanto Coco [a personagem principal] aprende as regras da magia e lida com as consequências de suas ações.”

E se você quer mais um motivo para trocar Harry Potter por Witch Hat Atelier, o mangá ganhará uma adaptação para anime em 2025.

Reprodução/ Crunchyroll

Sinopse de Witch Hat Atelier:

Em um mundo onde todos tomam maravilhas como feitiços mágicos e dragões como certas, Coco é uma garota com um sonho simples: ela quer ser uma bruxa. Mas todo mundo sabe que mágicos nascem, não são feitos, e Coco não nasceu com um dom para a magia. Resignada com sua vida não mágica, Coco está prestes a desistir de seu sonho de se tornar uma bruxa... até o dia em que conhece Qifrey, um mágico viajante misterioso. Depois de ver secretamente Qifrey fazer mágica de uma forma que ela nunca viu antes, Coco logo descobre que o que todo mundo ‘sabe’ pode não ser a verdade, e descobre que seu sonho mágico pode não estar tão distante quanto parece…” (Via Kodansha USA)

Fonte: Screen Rant 



Comentários