Às vezes quando um mangá surge, as primeiras ideias do mangaká mudam de forma drástica, levando a um produto final muito diferente do que o autor tinha em mente. E parece que isso ocorreu com Frieren, uma das fantasias mais famosas dos últimos anos.
O editor do mangá deu uma entrevista para a Oricon e revelou que a história original de Frieren era pertencente até mesmo a outro gênero. De acordo com Kazunori Oshima, em 2019, o mangá de Kanehito Yamada era para ter um humor alegre sobre heróis e demônios. Muito diferente da fantasia reflexiva, contemplativa e introspectiva que conhecemos.
Se você é fã de Frieren consegue imaginar como a história séria se ela tivesse mantido um tom de humor? Talvez ela não tivesse alcançado o sucesso que fez, afinal, o que tornou o mangá único foi justamente sua exploração das temáticas “perda”, “passagem do tempo”, e “autodescoberta”.
Foi isso que fez o mangá ganhar diversos prêmios como o Grande Prêmio no Manga Taisho 2021 e vender mais de 22 milhões de cópias. Segundo o site Screen Rant:
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“Embora o conceito de fantasia cômica não seja incomum em mangás, ele teria colocado Frieren em uma categoria muito diferente. Em vez de uma jornada emocional sobre um elfo chegando a um acordo com a mortalidade humana, os fãs poderiam ter sido presenteados com uma aventura episódica e alegre. No entanto, conforme o processo criativo se desenvolveu, a história tomou uma direção totalmente nova, levando a uma tragédia lindamente elaborada que ressoou com milhões de leitores.”
Você teria dado uma chance a Frieren se ele fosse só mais uma história cômica de fantasia?
Fonte: Screen Rant
