Tatsuki Fujimoto já se tornou um dos grandes nomes da indústria dos animes e mangás, pois, em pouco tempo conseguiu desenvolver várias obras de sucesso, com histórias muito diversas, indo das mais violentas e ácidas como Fire Punch e o próprio Chainsaw Man, até às mais sentimentais e humanas como Goodbye Eri e Look Back. Mas, todo o sucesso do mangaká não veio apenas por esforço próprio, mas também por uma ajuda de seus editores.
Shihei Lin, da Shonen Jump, deu uma entrevista recente em que comentou como é trabalhar com Fujimoto e como a relação dele com seus editores contribuiu para que o mangaká conseguisse desenvolver sua criatividade ao máximo. Caso você não conheça Shihei Lin, saiba que ele é o editor de Chainsaw Man, Dandadan, Spy x Family, Blue Exorcist e vários outros mangás da Jump.
Durante a entrevista, Lin comentou sobre o anime de Chainsaw Man, Lin:
"Tudo era de alta qualidade, e eu pensei que esse anime entraria para a história. Estou muito feliz com os dubladores, todos muito adequados aos seus personagens. Agora, quando releio Chainsaw Man, posso ouvir suas vozes tocando na minha cabeça."
E sobre Tatsuki Fujimoto, ele disse o seguinte da relação do autor com seus editores:
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“Como dizer. Naquela época, era um momento em que todos estavam evoluindo. Em vez de dizer que foi Fujimoto quem ensinou os outros, sinto mais que essas evoluções resultaram de trocas entre si. Além disso, sinto que eles tinham uma relação de iguais, não uma relação mestre/aluno. Foi a primeira série de Tatsuki Fujimoto que lhe ensinou muitas coisas.
Os princípios básicos de encenar em uma página, arte-finalizar e até mesmo como fornecer instruções para criar fundos e screentones. Para mim, é esse relacionamento entre pares, onde eles até se tornaram amigos, que permitiu que cada um deles revelasse o seu melhor, extraindo um do outro o que talvez lhes faltasse."
As palavras de Lin mostram como a relação dos mangakás com seus editores é muito importante para o desenvolvimento dos mangás. Bons editores conseguirão orientar os autores para extraírem o melhor de suas histórias, assim como irão incentivá-los e direcioná-los sempre que necessário para não se perderem ao longo do longo percurso de publicação.
Isso também significa que editores ruins podem influenciar negativamente uma história e mudá-la por completo. Ao invés de incentivarem a criatividade de seus mangakás, como os editores de Fujimoto, eles podem tentar mudar e controlar a história de seus mangás para que elas se tornem mais comercialmente vendáveis e dentro dos clichês de sucesso.
Fonte: Comic Book
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