Os mangás já são mais do que conhecidos no Brasil, e os manhwas e manhuas estão, finalmente, chamando cada vez mais a atenção das editoras que publicam quadrinhos asiáticos por aqui. Mas, há muito mais histórias interessantes da Ásia do que apenas as japonesas, coreanas e chinesas.
No ano passado, foi publicado no Brasil um quadrinho de Taiwan, Yan, de Chang Sheng, pela editora Comix Zone. A série tem apenas três volumes e foi lançada por completo em 2024. Ela possui uma história interessante e um visual chamativo e cultural.
Sinopse de Yan:
“A família de Yan Tiehua, uma jovem de 15 anos, faz parte de uma renomada trupe da Ópera de Pequim. No entanto, quando todos os seus membros são brutalmente assassinados, a adolescente é injustamente acusada desse crime bárbaro! Única sobrevivente do massacre, ela é encarcerada por longos anos em um centro de pesquisa secreto. Mas chegou a hora da verdade. De volta entre os vivos, Yan não se esqueceu de nada. Vestida com o tradicional traje teatral que sua família costumava usar, ela embarca em uma espiral de vingança…” (Via Comix Zone)
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Você ainda consegue adquirir os três volumes do quadrinho no site da editora. Infelizmente, essa foi a única obra não pertencente a Japão, China e Coreia publicada em 2024 por aqui. Mas, já temos mais um quadrinho taiwanês anunciado, que pode sair este ano.
Segundo o site BlogBBM, a editora NewPOP anunciou em 2024 que publicará o quadrinho A Garota da Noz do brasileiro Lucas Paixão, que mora em Taiwan. A obra deve ser lançada em 2025, mas isso ainda não é garantido.
Sinopse de ‘A Garota da Noz’:
“Em ‘A garota da noz’ o protagonista, Lúcio Santos, é uma estrela em ascensão do futebol brasileiro que em meio a grandes dúvidas sobre si mesmo, viaja por milhares de quilômetros até Taiwan. Ele conhece Xiao-Yê, uma jovem que vende noz de areca e cigarros em Taipei, conhecida como a ‘garota da noz’ em Taiwan. No momento em que ele a vê, é como se o mundo ao seu redor parasse e ficasse em silêncio, e as estrelas no céu caíssem como diamantes. Lúcio e Xiao-Yê embarcam então em uma apaixonante aventura. Durante a obra, você pode ver a curiosa observação de Lucas sobre a cultura local de Taiwan, seu amor pela subcultura de animação e sua atenção a questões sociais como transgêneros, bullying, famílias monoparentais, renovação urbana, etc. Ele tem uma perspectiva distinta que o diferencia dos artistas locais de Taiwan. As características únicas de diversidade, tolerância e resiliência de Taiwan são vividamente retratadas nas imagens que ele criou. Com um enredo bem-humorado e comovente. Cheio de paixão e marcado por estilos e tons requintados e detalhados, assim como o estilo familiar do carnaval e do futebol brasileiro: romântico, rebelde, lindo e cheio de imaginação.” (Via BlogBBM)
Fonte: BlogBBM
