Desde que o anime Yasuke foi anunciado diversas polêmicas sem sentido e racistas surgiram em torno da produção. O anime conta a história do primeiro samurai negro do Japão, que foi uma figura que realmente existiu. No entanto, muitos teimam em afirmar que samurais negros não existiram, mesmo com historiadores japoneses afirmando que há evidências de sua existência.
E, agora, três anos após seu lançamento na Netflix, o diretor de Yasuke, LeSean Thomas, ainda tem que defender seu anime de pessoas que buscam qualquer justificativa para atacarem a série. Os novos ataques visam questionar as liberdades criativas tomadas pelo diretor ao colocar no anime magia e trajes mecânicos gigantes.
Outros animes históricos que também abusam da liberdade criativa nunca sofreram críticas como Yasuke sofre constantemente. E, a única diferença entre essas obras para a de LeSean Thomas é que seus protagonistas são brancos.
E se você acha que o diretor se arrepende de suas decisões, está errado, ele continua a defender seu ponto de vista: “Ninguém viu nada parecido antes, e eles já estão me dizendo como fazer".
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LeSean Thomas nunca buscou precisão histórica completa, afinal, “Por que você quer a mesma m-rda?", disse ele. O diretor afirma que já existem muitos animes historicamente precisos, então porque ele deveria fazer mais do mesmo. Além disso, ele nunca se propôs a contar uma história real, mas sim de gênero especulativo.
Por fim, ao ser perguntado sobre os elementos fantásticos presentes na obra, ele simplesmente disse: "Por que não?". Yasuke está longe de ser o primeiro anime histórico que não se foca na precisão e no realismo, mas com certeza foi o que mais recebeu críticas, principalmente vindas do ocidente.
Afinal, para muitos, nem mesmo deveria haver protagonistas negros em animes, imagina um anime histórico, que mistura realidade e fantasia, e tudo que há de mais incrível nas animações japonesas, focado em um homem negro que alcançou algo inimaginável.
Fonte: Comic Book
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