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O diretor do anime Cyberpunk: Mercenários (Cyberpunk: Edgerunners), Masahiko Otsuka, comentou sobre as diferenças entre a adaptação e o jogo original Cyberpunk 2077.

Em entrevista à Netflix, Otsuka revelou que a série começou a ser produzida antes do lançamento do jogo. Portanto, a equipe começou a trabalhar na produção sem ter jogado Cyberpunk 2077. Confira a declaração completa abaixo:

“Bem, o jogo ainda não estava totalmente desenvolvido na época em que começamos a produção, então, obviamente, ninguém nunca havia jogado o jogo. Ainda assim, recebemos os documentos sobre a construção do mundo e fomos informados de que a CD Projekt Red lidaria com o enredo básico, então imaginamos que poderíamos começar a produção com um roteiro em mãos. 

No entanto, enquanto estávamos fazendo isso, começamos a encontrar diferenças entre jogos e anime e sentimos que algumas partes deveriam ser alteradas para o anime. Estávamos seguindo o enredo básico fornecido pelo CD Projekt Red, mas gradualmente começamos a dar nossas opiniões sobre como interpretar aquela história em um anime.”

– diz Otsuka.

Todos os 10 episódios de Cyberpunk: Mercenários já estão disponíveis na Netflix. O anime baseado no jogo da CD Projekt Red (The Witcher 3: Wild Hunt) estreou mundialmente na plataforma em 13 de setembro.

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Com dez episódios, a série conta a história de um garoto que cresceu nas ruas e tenta sobreviver em Night City, uma cidade do futuro obcecada por tecnologia e modificações corporais. Com tudo a perder, ele se mantém vivo ao virar um mercenário fora da lei, também conhecido como cyberpunk.

A produção do Studio Trigger tem  Rafał Jaki (Cyberpunk 2077, The Witcher 3: Wild Hunt) como showrunner.

Cyberpunk 2077 está disponível. A edição física vem com dois discos, onde um é destinado para a instalação, à exemplo do que foi feito em Red Dead Redemption II e The Last of Us Part II.

A trama se passa em um futuro distópico, na violenta metrópole de Night City, regida por grandes corporações. É lá onde V, cyberpunk em ascensão, vive. O jogador é capaz de personalizar totalmente o protagonista, escolhendo gênero, classe e histórico de vida. Os diálogos e ações prometem ser imersivos, com sistemas de escolhas que afetarão o enredo.