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No ano passado, o site JBox descobriu pelo portal Fora do Plástico que a editora Corand poderia publicar o mangá Okinawa, de Susumu Higa, por causa de um catálogo que apareceu online. No dia 15 de janeiro, através do canal do Youtube 2Quadrinhos, a editora confirmou a publicação do mangá no Brasil. 

A previsão de lançamento de Okinawa é para o mês de maio e o mangá terá 500 páginas, que compilam diversas histórias ocorridas na região de Okinawa, ilha mais ao sul do Japão. As histórias vão desde o ano de 1945, em uma famosa batalha da região, até os dias de hoje. Várias delas também mostram como a influência do colonialismo estadunidense afetou e ainda afeta a região.

Okinawa
Reprodução/ Fora do Plástico

Essas histórias foram lançadas inicialmente em uma coletânea em 1995, Sword of Sand, e outra em 2010, Mabui. Depois, em 2023, a editora Fantagraphics compilou as duas como Okinawa. O site BlogBBM descreve a obra da seguinte forma:

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Um reino pacífico e independente até sua anexação pelo Império Japonês no século XIX, Okinawa foi o local da batalha terrestre mais destrutiva da Guerra do Pacífico. Hoje, o arquipélago é a prefeitura mais pobre do Japão e anfitrião relutante de 75% de todas as bases militares dos EUA no Japão. Okinawa reúne duas coleções de histórias interligadas do mangaká preeminente da ilha, Susumu Higa, que refletem sobre essa história difícil e reúnem a espiritualidade tradicional de Okinawa, as realidades modernas da contínua ocupação militar dos EUA e a falta de sentido da Guerra. A primeira coleção, Sword of Sand, é um olhar direto e implacável sobre os horrores da Batalha de Okinawa. Higa então volta um olhar observador para o presente em Mabui (palavra de Okinawa para “espírito”), onde ele explora como a ocupação americana mudou irreversivelmente a prefeitura da ilha, através das lentes da espiritualidade indígena do arquipélago e do personagem central da sacerdotisa yuta.

Okinawa é um documento angustiante de guerra, mas também é uma obra que aborda os sonhos e as necessidades de um povo à medida que avançam para um futuro incerto, tornando-se uma leitura essencial para qualquer pessoa interessada na Segunda Guerra Mundial e seus efeitos em nossas vidas hoje, bem como qualquer pessoa interessada nas pessoas e na cultura deste lugar fascinante e complicado. Embora a obra seja completamente sobre um local específico, as relações complexas entre as identidades e lealdades de Okinawa e do Japão, entre lugar e história e entre humanidade e violência falam além das fronteiras e através das margens.”

Fonte: JBox 



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