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A Shonen Jump anunciou um projeto de 30º aniversário para o mangá Rurouni Kenshin, com a participação de diversos mangakás famosos, o que chocou os fãs desses mangás. Afinal, o criador de Rurouni Kenshin, Nobuhiro Watsuki, foi condenado por posse de pornografia infantil em 2018, mas continua a trabalhar normalmente na indústria como se nada tivesse acontecido.

Após o choque inicial dos fãs, com a revelação da lista de todos os mangakás que participarão do projeto, alguns começaram a notar uma ausência bastante significativa, Tite Kubo, criador de Bleach. Diferente de seus colegas Eiichiro Oda (One Piece), Gege Akutami (Jujutsu Kaisen), Masashi Kishimoto (Naruto), Kohei Horikoshi (My Hero Academia) e diversos outros, Kubo não apareceu como participante da homenagem. 

Rurouni Kenshin.
Reprodução/ CBR

Obviamente, ele não é o único mangaká que não está na lista, mas ele é o único mangaká de peso que não está na lista e por isso isso tem chamado a atenção. Kubo está no alto escalão da Shonen Jump e ele sempre participa desse tipo de projeto comemorativo. 

Além disso, em 2021 ocorreu uma exposição para Rurouni Kenshin que contou com mensagens de diversos mangakás como Oda e Kishimoto, mas, novamente, Kubo não participou. Fãs do mangaká têm apontado isso como indícios de que o autor de Bleach não quer se envolver com Watsuki e sua obra, após ele ser condenado.  

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Diferente de Oda, que para decepção de muitos fãs, continua a falar positivamente de Watsuki. Segundo o site CBR:

Fora o anúncio do hiato do arco Rurouni Kenshin: The Hokkaido após a prisão de Watsuki e sua retomada em 2018, depois que Watsuki pagou uma multa de 200.000 ienes (US$ 1.500) para evitar a prisão, a Shonen Jump optou por não abordar o crime de Watsuki e continua a trabalhar com ele em vários projetos. Há rumores de que Watsuki também será o próximo artista a trabalhar no ‘Dragon Ball Super Gallery Project’ para a Saikyo Jump Issue #12, 2024. Embora a punição de Watsuki por posse de pornografia infantil tenha sido amplamente criticada por sua leniência — especialmente quando comparada a como a indústria de entretenimento japonesa trata os condenados por posse de narcóticos — a controvérsia fez com que a Viz Media abandonasse a publicação do mangá Rurouni Kenshin: The Hokkaido Arc em 2017.”

Fonte: CBR



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