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Depois de elencarmos 5 pontos de Jujutsu Kaisen que não foram desenvolvidos no final do mangá (leia aqui), mas que precisavam ser para que sua história não ficasse cheia de buracos e inconsistências, agora trazemos 5 coisas que os fãs estão reclamando, mas que eram desnecessárias e que realmente não precisavam ser explicadas. 

Afinal, não são todas as dúvidas e perguntas que precisam ser respondidas no final de uma série para que ela faça sentido e tenha um encerramento bem construído. Deixar algumas coisas em aberto pode ser um grande trunfo de muitas histórias. 

Jujutsu Kaisen
Reprodução/ Crunchyroll
  • A expansão de Domínio de Yuji não precisava ser super explicada 

Desde que Yuji libera sua Expansão de Domínio pela primeira vez, os fãs queriam saber cada pequeno detalhe sobre esse poder, pois acreditavam que isso colocaria o personagem no mesmo novela dos feiticeiros mais fortes de Jujutsu Kaisen. Várias teorias foram criadas sobre o nome e funcionamento desse Domínio, mas nada foi explicitado no mangá. 

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O que foi mostrado aos fãs é que Domínio de Yuji permite a ele e a Sukuna andarem por suas memórias. E como simbolismo isso é perfeito para a narrativa, não sendo necessário uma explicação específica de poder. Ele não precisa ser algo que afete o mundo real, pois sua força está em desnudar os envolvidos nele por completo.

Reprodução/ Tópico 42
  • Não precisávamos de mais informações sobre os três grandes clãs

Os grandes três clãs da sociedade jujutsu, Zenin, Gojo e Kamo, não foram aprofundados por Gege Akutami, o que deixou muitos fãs decepcionados. Mas, saber mais sobre eles era realmente relevante para a história principal? Todas as informações passadas sobre esses clãs já eram o suficiente para acompanharmos a história e qualquer detalhe a mais seria uma curiosidade e não um ponto de relevância para a trama.

Reprodução/ Crunchyroll
  • Gojo não precisava renascer 

Por ser o personagem preferido dos fãs de Jujutsu Kaisen, quando Gojo morreu ninguém queria aceitar que era definitivo. E, para piorar a situação, Akutami tratou a morte de forma superficial demais, o que fez com que inúmeras teorias sobre o renascimento do personagem surgissem até a última página do último capítulo. 

Embora sua morte tenha entristecido os fãs, ela faz todo o sentido narrativamente, pois permitiu que o elenco principal de Jujutsu Kaisen finalmente tomasse conta da história por completo, o que era o sonho de Gojo. Além disso, se ele retornasse, iria tirar os holofotes do trio de protagonistas.

Reprodução/ O Vício
  • O novo amigo de Takaba não precisava ser alguém relevante 

No capítulo 270, Jujutsu Kaisen revela as consequências do Jogo de Culling, e o que ocorreu com os jogadores, como Takaba. O personagem é mostrado conversando com um desconhecido com cabelo parecido ao de Kenjaku, personagem que já estava morto. Isso fez com dezenas de teorias surgissem sobre seu retorno.

Mas, como o poder de Tanaka é distorcer a realidade com sua comédia, o painel em que o personagem misterioso aparece nada mais é do que uma piada. O final de Tanaka não tinha nenhuma mensagem profunda, era só uma brincadeira de Akutami e nem seria necessário o retorno de Kenjaku para a história ou o surgimento de um personagem misterioso no final do mangá.

Reprodução/ AnimeNew
  • Não precisávamos ver Sukuna na Era Heian

Por mais que os fãs quisessem muito ver o passado de Sukuna e sua presença na Era Heian, essas informações não fariam diferença na narrativa principal de Jujutsu Kaisen. Obviamente, contribuíram para a construção de mundo do mangá, mas para a história contada, todos os detalhes que os fãs precisavam saber sobre esse período foram revelados. 

Portanto, por mais que a maioria dos itens citados anteriormente, ao serem explorados, criariam um mundo muito mais complexo e concreto para o mangá, eles não eram necessários para o desenvolvimento da história principal de Jujutsu Kaisen. É uma pena não termos visto mais do mundo dos feiticeiros e seus personagens, mas há outros pontos muito mais importantes para a trama que não foram respondidos, e não são esses.

Fonte: CBR